Sente a minha mão
Segura-a.
Sente o meu pé.
Cheira-o.
Sente o meu calor.
Passa a tua mão pelo meu suor.
Sentes?
Exactamente
A minha mãe disse-me o mesmo
“Vai já para a banheira”.
E lá fui eu.
Peguei no patinho de borracha,
No esfregão e no líquido da loiça.
Lá fui eu.
Não a caminho de Viseu
Mas esfreguei cada pneu.
Hum, que cheiroso que estou.
Sente a minha mão
Segura-a.
Sente o meu pé.
Cheira-o.
Sente o meu calor
Passa a tua mão pelo meu suor
Sentes?
Exactamente,
Tomei banho.
Já agora, preciso de um lenço
Para assoar o ranho.
Se isto é literatura?
É, nua e crua.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Ahahahah!!!!
ResponderEliminarLiteratura pura e dura.....:)