quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Alto aí e pára o baile !

Pareceu-me que o tempo havia parado,
Como se tudo em nosso redor não tivesse vida.
As árvores, os rios.
Os mares e os amores entre mares e marinheiros.
Era como se a chuva caísse e não molhasse,
Como se o sol secasse aquilo que a chuva não molhasse.
Dasse.
Pareceu-me. Ou então era real.
O mundo parou. Nunca mais rodou.
Nem balançou com os tremores. Os meus tremores.
E temores. De amores. De paixão.
Ou de sono, quando caio da cama.
Com o meu peso o chão estremece.
Não que seja gordo, mas o chão é fracote.
Enfim, uma panóplia (…)
E agora façamos uma pausa.
Panóplia? Gosto muito desta palavra.
De emoções que ocorreram, de sonhos sonhados
E sonhos comidos trazidos pela minha tia.
Enfim.
Pareceu-me que o tempo havia parado,
Mas estava equivocado.
E finalmente percebi.
O Relógio ficou sem pilha.
Vou levá-lo ao relojoeiro.
E levei.

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